Adriana Calcanhotto

Uns conhecem-na por Adriana Partimpim, outros por Adriana Calcanhotto.
Filha de um baterista e de uma bailarina, Adriana da Cunha Calcanhotto tinha apenas seis anos quando o avô lhe ofereceu o primeiro instrumento: um violão. Era o início de uma promissora carreira para aquela que é hoje uma das mais reconhecidas cantoras e compositoras de música popular brasileira contemporânea.
Adriana Calcanhotto começou por cantar em bares de Porto Alegre, a sua cidade natal, e do Rio de Janeiro. Chegou até a trabalhar em peças de teatro, antes de partir para concertos e festivais um pouco por todo o Brasil.
Daí até à edição do primeiro disco foi um pequeno passo e “Enguiço” foi altamente elogiado! No disco de 1990, Adriana canta temas como “Naquela Estação” ou “Nunca”.
Ainda no início dos anos 90, seguiram-se os álbuns “Senhas” e “A Fábrica do Poema”. Depois, chegou “Marítimo”, um disco que foi apresentado em Portugal, nos Jardins do Palácio de Cristal (Porto) em 1998.
Já em 2000, foi editado “Público”. Neste disco, pode ouvir canções como “E o Mundo não se Acabou” (com poema da autoria do poeta português Mário de Sá Carneiro), “Esquadros”, “Cariocas” e “Vambora”, um dos maiores êxitos da cantora brasileira.
Adriana regressou a Portugal em 2001 para apresentar “Perfil”, uma colectânea de êxitos que deu a conhecer nas cidades do Porto, Coimbra, Guimarães, Lisboa, Aveiro, Viseu.
“Cantada”, editado em 2002, também veio ao nosso país, tal como “Adriana Partimpim” que chegou às lojas em 2004. Este último disco foi pensado para os mais pequenos, mas acabou por conquistar miúdos e graúdos que, certamente, sabem de cor o sucesso “Fico Assim Sem Você”.
Foi com “Maré” que a Adriana Calcanhotto voltou a conquistar os portugueses. O álbum composto por uma selecção de canções da nova MPB foi apresentado em Portugal em 2008 e deixou um sabor a mar.
Já em 2011, a cantora brasileira lançou “Micróbio do Samba” - com inspiração no tão característico ritmo brasileiro - na cidade de Rio de Janeiro e em Portugal, que Adriana Calcanhotto confessa que a apaixona!
Ficamos à espera da próxima visita!

As mais tocadas na Renascença:
“Vambora”
“Fico Assim Sem Você”