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Líder da UGT defende mudança de rumo na concertação social

16 mai, 2012 • Raquel Abecasis

À Renascença, João Proença considera que o Governo tem demonstrado boa vontade, mas “não passa disso” e levanta dúvidas sobre a capacidade que o ministro da Economia tem para mudar o rumo das coisas.

Líder da UGT defende mudança de rumo na concertação social
O líder da UGT garante estar preocupado pela falta de rumo dos trabalhos na concertação social.“As reuniões de concertação social deviam pôr cá fora sempre uma ou duas medidas que possam avançar”, esse é objectivo da concertação social e não “olhar para mapas de execução”, disse João Proença em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.

O líder da UGT, João Proença, manifesta uma grande preocupação pela falta de rumo dos trabalhos na concertação social.

“As reuniões de concertação social deviam pôr cá fora sempre uma ou duas medidas que possam avançar”, esse é objectivo da concertação social e não “olhar para mapas de execução”, disse João Proença em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.

O secretário-geral da UGT considera que o Governo tem demonstrado boa vontade, mas “não passa disso” e levanta dúvidas sobre a capacidade que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, tem para mudar o rumo das coisas.

"É evidente que o ministro Álvaro Pereira não tem experiência de concertação social e não tem demonstrado capacidade de coordenar suficientemente os outros ministérios", refere.

Nesta entrevista à Renascença, o líder sindical voltou a sublinhar os méritos da paz social que se vive em Portugal e que nos diferencia da Grécia, mas manifestou grande preocupação com o aumento exponencial do desemprego e com a ausência de políticas de criação de emprego.

João Proença disse que a falta de entendimento com a CGTP é uma “inevitabilidade”, porque aquela central sindical está dominada por interesses partidários.

Já na polémica no interior do PS sobre a necessidade de romper ou com o acordo da “troika”, João Proença diz que Mário Soares “abriu espaço” ao PS, mas que Seguro faz bem em manter o entendimento com a maioria em “questões fundamentais”.