Emissão Renascença | Ouvir Online

Católicos estão pouco sensibilizados para participar na política

10 dez, 2013 • Raquel Abecasis

Nesta entrevista ao “Terça à Noite”, Braga da Cruz falou sobre o seu novo livro “Os católicos, a sociedade e o Estado” e considerou essencial que, tal como aconteceu no século XIX, os católicos se organizem em associações para intervirem vida pública.  

Católicos estão pouco sensibilizados para participar na política
Manuel Braga da Cruz disse em entrevista ao programa Terça à Noite da Renascença que há uma ausência de participação dos católicos na vida publica portuguesa. Numa entrevista em que falou sobre o seu novo livro “Os católicos a sociedade e o estado”, o sociólogo apelou ainda “vastos entendimentos sobre o futuro do país” e manifestou o seu receio de que se caminhe “irresponsavelmente” para o federalismo na Europa.
Manuel Braga da Cruz diz, em entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, que há uma ausência de participação dos católicos na vida pública portuguesa.

“Os católicos estão pouco sensibilizados para a responsabilidade que têm de participar activamente e de influenciar activamente a vida política, a vida social e até a vida económica no país”, defende Braga da Cruz.

Numa entrevista em que falou sobre o seu novo livro “Os católicos a sociedade e o estado”, Braga da Cruz considerou essencial que, tal como aconteceu no século XIX, os católicos se organizem em associações para intervirem vida pública.

Nesta entrevista, o ex-reitor da Católica apelou ainda “vastos entendimentos sobre o futuro do país”. Diz o sociólogo que “há reformas que são inevitáveis e imprescindíveis que têm que ser partilhadas pela grande maioria das forças políticas”. Se assim não for, “não vejo maneira de ter prosperidade a curto prazo em Portugal”, acrescentou.

Quanto ao futuro da Europa, Braga da Cruz manifestou receio de que se caminhe “irresponsavelmente” para o federalismo e disse mesmo “que tudo o que seja apagar as realidades nacionais e a diversidade cultural das nações da Europa, é um erro gravíssimo que vai ter consequências no futuro”.