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"Não há graça que não faça o FMI"

19 jan, 2013 • José Pedro Frazão

O Fundo Monetário Internacional não sai da primeira linha da actualidade, agora com o relatório que acompanha a sexta avaliação do programa de ajuda externa.

"Não há graça que não faça o FMI"

O Fundo Monetário Internacional propõe a eliminação de uma das taxas do IVA e defende medidas do lado da despesa, se possível, com destaque para os salários da função pública e para as pensões. É um relatório "cor de chumbo" em destaque nesta “Edição da Noite”.

A Associação de Hotelaria e Restauração foi rápida a aplaudir a sugestão do FMI sobre a eliminação de uma das taxas reduzidas do IVA.  O secretário-geral da AHRESP defende o fim da taxa intermédia, de 13%, e a passagem de todos os bens e produtos que ali se encontram para a taxa máxima.

José Manuel Esteves afirma que a poupança gerada permitiria manter a taxa mínima nos 6% e baixar a taxa máxima de 23%; o sector da restauração passaria para imposto mínimo.

Outro tema em destaque é o “doping” que manchou para sempre a carreira de Lance Armstrong. “Uma farsa desportiva”, é assim que o secretário de Estado do Desporto classifica o uso de substâncias proibidas pelo ex-ciclista.

Entrevistado pelo jornalista António José Soares, o governante português lamenta esta mentira vivida durante tanto tempo.

A fechar, é uma doença que pode afectar cerca de 58 mil ex-combatentes das forças armadas portuguesas, mas apenas dois mil estão sinalizados. Estamos a falar do stresse de guerra e dos casos de violência doméstica que possam envolver antigos militares.

Para prevenir estas situações, a APOIAR lança um apelo para que na identificação ou registo dos casos de violência doméstica que chegam às  associações de Apoio à Vitima ou às autoridades seja feito o levantamento da origem do agressor.
 
A “Edição da Noite” é conduzida pelo jornalista José Pedro Frazão.