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Edição da Noite

Portugal entra em semana decisiva

22 mar, 2011

Jorge Lacão disse, esta noite, que o PSD está "empurrar o país para os braços, provavelmente inevitáveis, da ajuda externa", apelando ao sentido de responsabilidade dos partidos porque é "o interesse nacional" que está em causa.

O ministro dos Assuntos Parlamentares produzia esta declaração aos jornalistas, no Parlamento, depois do Governo ter já ao final da tarde, entregue o novo Programa de Estabilidade e Crescimento, chamado PEC 4.

Um documento onde, pela primeira vez, o Governo assume que a economia não vai crescer este ano. O Executivo admite uma recessão de 0,9% para 2011, até aqui previa um crescimento de 0,2% e as pensões mínimas ficam de fora do congelamento a que as restantes deverão ser submetidas por dois anos.

De inegável impacto social é a decisão de fazer com que a despesa com juros e amortização de novos créditos à habitação possa ser abatida no IRS. Uma medida inscrita no PEC 4 que o líder do PSD disse esta noite não ir aprovar.

Em Ermesinde, Passos Coelho admitiu estar disponível para "incluir outros partidos e até personalidades sem proveniência partidária" depois das eleições.

O líder social-democrata destacou que "o próximo Governo tem de ter legitimidade mais alargada que aquela que lhe pode ser emprestada por um único partido".

Estes são elementos noticiosos para ampliar no Destaque do Edição da Noite, emissão onde o espaço de análise política irá também olhar para os mais recentes desenvolvimentos numa semana que se antevê decisiva para o futuro político do país.

Ainda nesta Edição as divergências no seio da coligação internacional sobre a operação militar em curso na Líbia e os 5 anos da rede social Twitter.