Braço-de-ferro com PEC em pano de fundo

Insistindo em argumentos já utilizados, José Sócrates defendeu que, num cenário de crise política, "adviria a necessidade de Portugal precisar de ajuda internacional e da entrada do Fundo Monetário Internacional FMI".

Já o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou o Governo de apresentar o mais recente PEC em Bruxelas "com o único propósito de desencadear uma crise política" em Portugal.

Na Faculdade de Economia do Porto, Passos Coelho disse também que Portugal tem, na área das finanças públicas "esqueletos no armário", já que o Governo "tem ocultado a informação correcta, aos mercados, aos portugueses e aos parceiros europeus".

Com este extremar de posições haverá ainda possibilidade de aprovar o PEC4? Este é um tema para o Destaque do Edição da Noite e enquanto se agudiza o debate político, o governo veio revelar que o valor provisório do défice do Estado nos primeiros dois meses do ano situou-se em 374 milhões de euros, melhorando em 841 milhões relativamente ao período homólogo de 2010.

Nesta Edição da Noite, ainda a Líbia, iminente a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança em Nova Iorque e análise da actualidade no Conselho de Directores, um espaço de debate com Henrique Monteiro, Director Editorial do Grupo Impresa, Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios e Graça Franco, directora de Informação da Renascença.