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Edição da Noite

PS, PSD, o consenso político ou a falta dele

11 mai, 2012

O primeiro-ministro rejeitou, esta noite, a tese da quebra de consenso político no país, garantindo "um relacionamento normal com a oposição" e que "em Portugal têm existido boas condições para que se mantenha um acordo político".

Em Avintes, Vila Nova de Gaia, Pedro Passos Coelho foi esta noite questionado sobre se estaria em causa o consenso político no país, depois de o secretário-geral do PS, António José Seguro, ter acusado o Governo de "enfraquecer o consenso político" e de "falta de respeito" pelo Parlamento ao enviar para Bruxelas dados que não apresentou na Assembleia da Republica.

Rejeitando que o consenso político esteja em causa em Portugal e questionado sobre as declarações do líder socialista, após uma audiência com o presidente da República - onde disse que a situação do país era "preocupante" e "grave" - o primeiro-ministro disse não ser necessário o secretário-geral do PS falar ao presidente da República dos problemas do país porque o governo conhece o país.

Remetendo para o debate quinzenal, esta sexta-feira no Parlamento, a "oportunidade para discutir essas matérias", Passos Coelho recordou que o consenso em Portugal "aconteceu na altura em que, tendo o anterior Governo necessitado de pedir ajuda externa, foi a oposição convidada a juntar-se ao Governo nesse pedido de auxílio externo".

Este é o ponto de partida para o Destaque da Edição da Noite e será, a par do caso das Secretas, tema para o Conselho de Directores, o espaço de análise da actualidade Conselho de Directores com Henrique Monteiro, director editorial do grupo Impresa, Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios e Graça Franco, directora de informação da Renascença.