17 fev, 2012
O sindicalista apelou à participação dos trabalhadores e de todos os sindicatos, por considerar que se trata de "uma luta de todos e para todos" contra o empobrecimento, o agravamento da legislação laboral, das condições de vida e do desemprego.
No entanto, clarificou, a CGTP não vai pedir nenhuma reunião à UGT para com ela discutir a possibilidade de uma greve com as duas centrais, porque "a posição da UGT já é conhecida".
A última Greve Geral foi realizada a 24 de Novembro e teve o apoio da UGT, que já se demarcou desta greve geral. As duas centrais sindicais estão de costas voltadas desde a assinatura do acordo de concertação social.
O Governo já reagiu com o ministro Adjunto Miguel Relvas, disse esta quinta-feira que o Governo aceita "com naturalidade" a greve geral marcada pela CGTP para 22 de Março.
Miguel Relvas, esta noite, em Tomar, para ser distinguido como personalidade do ano pelo semanário regional "O Mirante", disse que há o direito à greve e que resta continuar a trabalhar”. Acrescentou contudo que "nunca um Governo em Portugal se esforçou tanto pela paz social", acrescentando que o Executivo pretende manter um "clima de diálogo" com os parceiros sociais.
O anúncio da greve geral em dia de recorde no desemprego é tema para o Edição da Noite, onde Henrique Monteiro, Pedro Santos Guerreiro e Raquel Abecasis analisam a actualidade e a jornalista Aura Miguel entrevista o bispo português Carlos Azevedo, delegado do Conselho Pontifício para a Cultura.