11 jan, 2011
Na RTP, o candidato à reeleição presidencial disse que o próprio governo não deve excluir essa possibilidade e se houver intervenção externa é porque o governo falhou nos seus objectivos.
Ao mesmo tempo em que o actual presidente era entrevistado na televisão pública, o seu principal opositor na corrida à reeleição, Manuel Alegre, afirmava que apoiaria Cavaco Silva caso este entenda interromper a campanha para fazer diligências pela dívida portuguesa, enquanto Chefe de Estado.
À entrada para o comício da Noite, na Marinha Grande, Manuel Alegre acrescentou que “o Presidente da República não deve estar calado, porque com o seu silêncio está a ajudar a que a situação se agrave”.
O socialista acusou ainda Cavaco de ter “uma atitude excessivamente passiva” e desafiou-o mais uma vez a “explicar aos Portugueses o que significaria a entrada do FMI” no país.
A crise da dívida pública e as suas implicações na campanha serão tema para desenvolver no destaque da “Edição da Noite”, esta noite em versão mais curta quando se inicia a série de entrevistas da Renascença aos candidatos presidenciais. Hoje será a vez de Francisco Lopes ser entrevistado pela jornalista Raquel Abecasis.
Também na próxima hora a não perder o Falar Claro, espaço de debate político com José Vera Jardim e Nuno Morais Sarmento.