07 jan, 2011
As acções foram compradas a um euro cada e vendidas a 2,40 euros, o que na prática se traduz numa mais valia superior a 140% a favor de Cavaco Silva.
Justamente em Maio de 2009, o Expresso publicou um documento onde se reconhecem as expressões SLN valor, 2,40 euros por acção e a assinatura de Oliveira Costa.
Este revisitar de factos aparentemente já antigos veio introduzir um novo elemento de tensão ao tema que marca a pré-campanha presidencial: o caso BPN que, de resto, já havia estado presente esta tarde, e em força, no debate parlamentar.
Cavaco Silva, em Loulé, disse não ter "nenhum comentário a fazer" sobre as notícias que referem que terá vendido as acções que detinha da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) à própria SLN por 2,40 euros e disse aos jornalistas para lerem o Expresso de Maio de 2009.
Já Manuel Alegre afirmou à RTP que se o ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa, assinou um despacho de venda das acções de Cavaco Silva na Sociedade Lusa de Negócios, então tal representará "favorecimento" entre amigos e "gestão danosa".
São estes alguns dos dados lançados sobre a mesa, esta noite, para avaliar em dois momentos já a seguir no Edição da Noite, primeiro no Destaque com Nicolau Santos, Manuel Meirinho e Angela Silva e, num segundo momento, depois, no “Conselho de Directores”, com Henrique Monteiro, Pedro Santos Guerreiro e Graça Franco.
O governo força a invocação de interesse público para os cortes salariais na Função Pública, uma decisão que sai da reunião do Conselho de Ministros. O Juiz Conselheiro Jubilado Guilherme da Fonseca e do juiz Frederico Branco, do Tribunal Administrativo de Lisboa, analisam o assunto.
Ainda as reacções ao veto do Presidente da Republica ao diploma que visa simplificar o procedimento de mudança de sexo e de nome próprio no registo civil. E uma referência ao Natal celebrado, esta noite, pelos cristãos de rito oriental.