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União europeia e orçamental

17 dez, 2011

No dia em que o novo tratado intergovernamental que constituiu a “União Orçamental Internacional” definida, há oito dias, na Cimeira de Bruxelas, o primeiro-ministro defendeu que o futuro do euro passa pela união orçamental.

Pedro Passos Coelho disse, também, que Portugal deve cumprir as conclusões do Conselho Europeu da semana passada, como a transposição para o direito primário das normas de disciplina orçamental.

Foi no Parlamento, na abertura do debate quinzenal desta sexta-feira, que Pedro Passos Coelho afirmou que “tal como as dívidas são para pagar, os acordos são para cumprir”.

Passos Coelho produzia assim uma alusão tácita ao PS, repleta de intencionalidade política, na sequência de declarações de José Sócrates e do deputado Pedro Nuno Santos, um vice-presidente da bancada socialista sobre a possibilidade de não se pagar a dívida pública.

O primeiro-ministro questionava também na mesma frase o líder do PS, António José Seguro, interpelando-o no sentido de aceitar a introdução do limite de 0,5% ao défice na Constituição.

Este é um dos temas da “Edição da Noite”, onde ouviremos falar de  Noronha da Costa, Joana Vasconcellos, Vera San Payo Lemos, Dino Alves, Miguel Loureiro e Guilherme d’Oliveira Martins. Estes são alguns dos nomes do universo cultural para seguir no magazine de artes, “Ensaio Geral”.