A festa da prova rainha do futebol português vai voltar aos estádios, sabendo-se de antemão que há favoritismo de um e também o seu contrário.
À entrada para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, entre os 64 sobreviventes contam-se ainda alguns clubes que pertencem aos campeonatos distritais. São os casos honrosos do Real Massamá, Amora, Serzedo e Alcains.
A festa da prova rainha do futebol português vai assim voltar aos estádios daqui por quinze dias com um cartaz aliciante, e com um FCPorto-Sporting no topo, a merecer as luzes da ribalta.
Os mais atreitos à desconfiança permanente dirão que voltou o malabarismo das bolas quentes e das bolas frias mas, em boa verdade, ninguém pode acreditar que se tenha tratado de um qualquer maquiavelismo para assim deitar prematuramente borda fora um candidato à vitória final, seja ele qual for.
O que, porém, não deixa de causar algum desencanto é o facto de um deles, Porto ou Sporting, ser obrigado a deixar a prova tão cedo, deitando por terra um dos objectivos mais importantes que ambos colocaram nas suas agendas quando a época ainda estava a começar.
Os leões já no ano passado haviam esbarrado com o Benfica no caminho que então haviam desenhado até ao Jamor. Sabe-se como tudo terminou: vitória dos encarnados, com muita polémica à mistura e queixas que ainda hoje se fazem eco em Alvalade.
Veremos como tudo se vai passar no próximo dia 17 deste mês, sabendo-se de antemão que há favoritismo de um e também o seu contrário. Convém é, desde já, apelar à entidade responsável que escolha para tão decisivo encontro uma equipa de arbitragem com dimensão adequada à importância do desafio.