Portas pede “pouca demagogia” e “prudência” ao PS

O presidente do CDS, Paulo Portas, recomenda “pouca demagogia” e “muita prudência” na questão da TAP.

Portas recuperou o tema que tem colocado frente a frente o Governo e o PS no que diz respeito à privatização da companhia aérea.

Este sábado, no encerramento do Conselho Nacional centrista, em Elvas, o também vice-primeiro-ministro sugeriu prudência quando se fala da TAP.

“Quando se diz, num texto subscrito com os credores, que se vai vender a TAP não sei que outro conteúdo pretendam alguns atribuir a essa palavra. Recomendaria sobretudo pouca demagogia neste assunto da TAP. A TAP é uma empresa muito importante para Portugal e para a sua projecção externa. A TAP precisa de capital por causa da sua dívida, por causa da antiguidade da sua frota. Os Estados não podem colocar capital nos termos das políticas europeias e, portanto, têm que se abrir ao sector privado tendo a cautela de proteger a plataforma estratégica que liga Portugal a África e que liga Portugal à América Latina”, disse.

O líder centrista lembrou que os socialistas quiseram vender a TAP à Swissair em duas etapas: primeiro venda e depois fusão. Recomendaria alguma prudência”.

O secretário-geral socialista, António Costa, insiste que a venda da totalidade da TAP não estava prevista no memorando original da “troika”.