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Em Nome da Lei

Pagou por um crime que não cometeu, mas que confessou

07 fev, 2015 • Marina Pimentel

Armindo Castro veio contar o seu caso ao “Em Nome da Lei”, onde revela que confessou o homicídio da sua tia, em Março de 2012, porque se sentia pressionado.  

Pagou por um crime que não cometeu, mas que confessou
Armindo Castro veio contar o seu caso ao programa da Renascença Em Nome da Lei. Cumpriu dois anos e meio de prisão pela morte de uma tia, mas foi libertado porque entretanto um outro homem confessou o crime.

Pagou por um crime que não cometeu, mas que confessou. Armindo Castro cumpriu dois anos e meio de prisão pela morte de uma tia, mas foi libertado porque entretanto um outro homem confessou o crime.
 
Armindo Castro veio contar o seu caso ao programa da RenascençaEm Nome da Lei”, onde revela que confessou o homicídio da sua tia, em Março de 2012, porque se sentia pressionado.  

“Devido à pressão que estava a sentir naquele momento e para tirar a minha mãe de lá, que, devido à história recente também não estava muito bem por causa do falecimento do meu pai no mês antes. Andava muito debilitada em termos de saúde e eu entrei em estado de pânico”, confessa Armindo Castro.

“Achei, erroneamente, que seria a melhor maneira daquilo acabar e que, no dia seguinte, ou, no máximo, durante a investigação, a Polícia Judiciária ia ser competente o suficiente para notar que aquilo não podia ser assim”, afirmou o jovem.

A investigação deu como assente a confissão e não valorizou outros factos, nomeadamente as várias provas de que Armindo Castro não podia estar aquela hora no local do crime, como explica o seu advogado, Paulo Gomes. 

“Nós depois, mais tarde, requeremos uma série de informações de localizações celulares de chamadas telefónicas. Conseguimos fazer o cruzamento e saber com quem ele falou via essas chamadas e localizar as pessoas. O Armindo tinha feito carregamentos por Multibanco, isto tudo no mesmo local onde estudava, a cerca de 50 quilómetros do local dos factos”, aponta Paulo Gomes.

 “Foi possível, nós entendíamos que se demonstrava, por elementos que não a prova testemunhal, que o Armindo não tinha estado naquele dia no local dos factos.” Armindo estava em Gandra, Paredes, no local onde estudava.

Um caso para conhecer no programa “Em Nome da Lei”, conduzido pela jornalista Marina Pimentel, para ouvir este sábado, depois do jornal do meio-dia na Renascença.