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Governo reafirma que SNS vai deixar de prestar serviços "não essenciais"

14 jun, 2012 • Dora Pires

Ainda assim, o secretário de Estado adjunto da Saúde continua sem esclarecer o que é considerado não eficaz ou não essencial entre os cuidados actualmente prestados.

Governo reafirma que SNS vai deixar de prestar serviços "não essenciais"
O Serviço Nacional da Saúde (SNS) vai deixar de prestar os cuidados que "não sejam essenciais". O secretário de Estado adjunto da Saúde volta a afirmá-lo, tal como já o tinha referido à Renascença a 31 de Maio. Agora, Leal da Costa deu o esclarecimento em resposta a um relatório, divulgado esta quinta-feira, que refere haver um “racionamento implícito” por parte dos prestadores públicos de cuidados de saúde.

“O SNS não será nem é sujeito a nenhum tipo de racionamento desta forma. Vamos ter é uma racionalização cada vez mais no sentido de só fazermos às pessoas aquilo que faz bem às pessoas”, defende Fernando Leal da Costa.

“Tudo aquilo cuja eficácia ou interessa clinico seja duvidoso, muitas vezes em prol de outros interesses, sem consideração por aquilo que as pessoas efectivamente precisam, nós não vamos consentir que exista”, sublinha o secretário de Estado.

Leal da Costa continua sem esclarecer o que é considerado não eficaz ou não essencial entre os cuidados actualmente prestados pelo SNS. Em comunicado, o Ministério da Saúde também refuta o grosso das críticas do relatório do Observatório dos Sistemas de Saúde.

O gabinete de Paulo Macedo defende-se com o cumprimento de medidas acordadas com a “troika” e assegura que está atento ao impacto dessas medidas na vida dos portugueses.