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Esperança de vida aumentou, mas o tempo de convivência com doenças também

27 ago, 2015

Estudo publicado pela revista “The Lancet” nota que a esperança de uma vida saudável é mais baixa.

Esperança de vida aumentou, mas o tempo de convivência com doenças também
A esperança média de vida global subiu em mais de seis anos, nas últimas décadas, mas aumentou também o tempo de convivência com doenças e incapacidades. É a conclusão de um estudo publicado esta quinta-feira pela revista “The Lancet”.

Em 2013, a expectativa de vida no mundo era de 71,5 anos para ambos os sexos, mais 6,2 anos do que em 1990. Mas, pelo contrário, a esperança de uma vida saudável - sem sofrer problemas de saúde graves - cresceu 5,4 anos (de 56,9 anos para 62,3 anos), no mesmo período.

Segundo o Instituto para a Avaliação e Mediação da Saúde dos Estados Unidos, o desafio passa agora por encontrar caminhos mais efectivos para prevenir ou tratar as principais causas de doenças ou incapacidades.

O aumento da esperança média de vida deve-se, em grande medida, à queda da mortalidade provocada por doenças como a SIDA e a malária, bem como aos avanços no tratamento de desordens durante a gravidez, nos recém-nascidos e nas disfunções nutricionais.

Há, no entanto, países onde acontece o contrário. Na África do Sul, no Paraguai e Bielorrússia a esperança de vida saudável baixou nos últimos 23 anos.

O Japão é o país do mundo que registou em 2013 uma maior expectativa de vida saudável: os homens vivem em média 71 anos saudáveis e as mulheres 75.