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Lisboa

Santa Maria e Pulido Valente compram exames oncológicos ao IPO

16 dez, 2014

Doentes vão poder realizar exames na unidade de tomografia por emissão de positrões (PET) inaugurada este ano.

Os doentes oncológicos tratados no Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) vão realizar exames altamente diferenciados no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, no valor de 500 mil euros anuais, deixando assim de recorrer ao sector privado.

Esta colaboração permitirá que os doentes seguidos nos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente realizem exames na unidade de tomografia por emissão de positrões (PET) deste IPO, inaugurada este ano.

Em 2014, o IPO de Lisboa realizou cerca de 2.000 exames PET e estima que, através deste protocolo, sejam realizados entre 800 a 900 exames anuais aos doentes do centro.

O administrador do IPO de Lisboa, Francisco Ramos, disse à agência Lusa que a instituição é a única da zona sul do país com esta capacidade instalada e que será agora melhor aproveitada pelos doentes do CHLN.

Até agora, adiantou, os doentes do Centro Hospitalar realizavam estes exames - que são "altamente diferenciados" - em unidades de saúde privadas, a custos do Serviço Nacional de Saúde. "Ficará tudo dentro do SNS, o que é uma vantagem", adiantou.

O IPO de Lisboa tem ainda capacidade para realizar exames a doentes oriundos de outros hospitais de Lisboa, disse Francisco Ramos.

O equipamento PET "melhora claramente o diagnóstico de várias situações oncológicas, como linfomas, melanomas e do foro digestivo, sendo um exame muito diferenciado que melhora a informação para tomar decisões terapêuticas mais rápidas".

Além da oncologia, este tipo de exame é igualmente importante noutras áreas, como é o caso da cardiologia e da neurologia.