Livro explica em papel o futuro digital das bibliotecas

30 out, 2012 • Maria João Costa

Na actual sociedade de abundância de informação, é importante definir regras e até uma moral, defende o português considerado pela revista “Time” uma das 140 pessoas mais interessantes do Twitter.

Consegue imaginar que a sua biblioteca pode ter um prazo de validade? A questão coloca-se cada vez mais. Numa altura em que o livro electrónico começa a ganhar corpo em Portugal, as bibliotecas enfrentam um novo desafio.

No livro "Uma Cultura da Informação para o Universo Digital", José Afonso Furtado quer explicar tudo.

Na obra, em papel, lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o antigo presidente do Instituto do Livro e da Leitura fala de uma sociedade de informação de abundância, onde é cada vez mais necessária uma ética.

A revista "Time" já considerou José Afonso Furtado uma das 140 pessoas mais interessantes do Twitter. O também antigo director da Biblioteca de Arte da Gulbenkian actualiza várias vezes ao dia o seu perfil, vive contactável por email, mas não tem telemóvel.

O seu livro, lançado na segunda-feira em Lisboa, olha em particular para aquilo a que o autor chama de “tsunami” na publicação de livros. A internet veio permitir uma explosão de autopublicarão de obras.

Perante esta sociedade de abundância de informação, conteúdos, dados, há novos desafios, que José Afonso Furtado explica no seu livro.