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Escrever é um acto de rebeldia

04 fev, 2014 • Maria João Costa

Durante três dias, Castelo Branco acolhe a segunda edição do Festival Literário. Dezasseis autores portugueses vão participar em sessões públicas e encontros com alunos do concelho.

"Escrever é um acto de rebeldia." A frase serve de tema comum às várias sessões que vão levar quase duas dezenas de escritores e ilustradores portugueses às escolas do concelho de Castelo Branco. Na segunda edição do Festival Literário, que decorre desta quarta até sexta-feira, autores como António Torrado, Margarida Fonseca Santos, Afonso Cruz, Maria João Lopo de Carvalho ou Fernando Dacosta vão participar em encontros com os alunos do concelho e em sessões públicas. 

O festival, promovido pela Câmara de Castelo Branco com a produção da Booktailors, conta também com a participação de seis escritores albicastrenses, entre eles o comissário da iniciativa, José Pires, e Fernando Paulouro. 

Ao longo de três dias, as oito escolas dos quatro agrupamentos de Castelo Branco vão receber um total de dez sessões. Escritores como António Torrado e o ilustrador Paulo Galindro vão estar juntos na Escola Faria Vasconcelos, esta quinta-feira. Também Margarida Fonseca Santos e Fernando Paulouro vão juntar-se na sexta na Escola João Roíz, por onde vão ainda passar o premiado Afonso Cruz e José Pires.  

Para a noite, e durante os três dias, estão reservados os debates abertos ao público. O Museu do Canteiro acolhe a sessão de abertura pelas 21h00 desta quarta. Florentino Beirão, Maria João Lopo de Carvalho e Maria Manuel Viana vão conversar sobre o tema "O coração é um músculo literalmente sobrevalorizado". 

Na quinta-feira, o salão do Cine-Teatro Avenida recebe o ilustrador André Letria e os escritores António Torrado e Fernando Dacosta para um debate em torno do tema "Cabeça: Mudámos os chip". 

A fechar o Festival Literário de Castelo Branco, pelas 21h00 de sexta, os escritores Afonso Cruz, Daniel Oliveira e Fernando Paulouro vão falar sobre o tema "Estômago: Desejo e engano no canto da boca".