02 set, 2015
O Papa fez esta quarta-feira um apelo à paz e condenou os fabricantes e traficantes de armas "ensanguentadas" e "banhadas no sangue de tantos inocentes".
Na habitual audiência-geral das quartas-feiras, Francisco recordou que, "nestes dias, no Extremo Oriente assinala-se o fim da II Guerra Mundial". A 2 de Setembro de 1945, o Japão assinou oficialmente a sua rendição, pondo fim ao conflito.
"Renovo a minha oração fervorosa ao Senhor de todos para que, por intercessão da Virgem Maria, o mundo de hoje nunca mais volte a experimentar os horrores e os assustadores sofrimentos de tais tragédias", disse Francisco. Mas o mundo ainda "experimenta" esses horrores, acrescentou.
Francisco evocou "as minorias perseguidas, os cristãos perseguidos, a loucura da destruição", numa alusão aos recentes atos do autoproclamado Estado Islâmico.
Francisco criticou os "que fabricam e traficam as armas, armas ensanguentadas, armas banhadas no sangue de tantos inocentes".
"Nunca mais a guerra! É o grito premente dos nossos corações e dos corações de todos os homens e mulheres de boa vontade que se eleva ao Príncipe da Paz", rematou.
Segundo o Papa, este é o "anseio permanente dos povos", em particular os que são "vítimas dos vários conflitos sangrentos que estão em curso".