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"Família pode e deve contribuir para uma melhoria do mundo da cultura"

29 mai, 2015 • Paula Costa Dias

Igreja e a família “não têm por que cultivar uma relação defensiva diante da cultura”, afirma o presidente da Comissão Episcopal da Cultura e Comunicações Sociais. 

A jornada nacional da Pastoral da Cultura terminou esta sexta-feira, em Fátima, com a certeza de que família e cultura são duas dimensões que se podem entreajudar. 

De acordo com o presidente da Comissão Episcopal da Cultura e Comunicações Sociais, D. Pio Alves, a Igreja e a família “não têm por que cultivar uma relação defensiva diante da cultura”.

Defendendo  que “a cultura, como qualquer outra realidade humana, tem componentes mais aceitáveis ou menos aceitáveis”, o prelado reconhece que “a realidade familiar pode e deve contribuir para uma melhoria do mundo da cultura e, ao mesmo tempo, a família pode e deve enriquecer-se com as variadíssimas manifestações culturais”.

D. Pio Alves acrescenta que, “independentemente da liberdade dos autores e de algum excesso que a gente possa não compartir, há uma enorme oferta e uma variedade enorme de manifestações culturais que podem enriquecer e ajudar os pais na sua relação com os filhos, ajudando-os a crescer neste mundo que é o nosso”.

“Tempo de cultura, tempo de família” foi o tema que juntou esta sexta-feira, em Fátima, cerca de três dezenas de pessoas. 

A sessão encerrou com a atribuição simbólica do Prémio Árvore da Vida à artista plástica Lourdes Castro que, por motivos de saúde, não pôde estar presente.