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Portugal contribui com 200 mil euros para refugiados do Estado Islâmico

03 dez, 2014

Rui Machete fala de uma contribuição modesta devido à situação do país, mas importante e perfeitamente justificada.

Portugal contribui com 200 mil euros para refugiados do Estado Islâmico
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, anunciou esta quarta-feira, em Bruxelas, durante a reunião da coligação internacional de combate ao Estado Islâmico (EI), uma contribuição adicional de Portugal de 200 mil euros para as vítimas da organização terrorista.

No quadro dos contributos a nível financeiro dos membros da coligação para ajuda humanitária às vítimas das acções do EI no Iraque e na Síria, Portugal anunciou um contributo de 200 mil euros, que se junta a um anterior de 30 mil euros.

Em declarações à imprensa, Machete, que representou Portugal na reunião desta quarta-feira, no quartel-general da NATO, em Bruxelas, apontou que esta nova ajuda humanitária é de um montante "proporcionado" à situação "delicada" do país.

O ministro diz que se trata de um "sacrifício" plenamente justificado pela gravidade do problema humanitário no Iraque e na Síria, que apontou como ainda mais profundo que o problema militar, mas também noutros países vizinhos que têm acolhido refugiados.

"O problema humanitário tornou-se um problema muito importante e muito grave. Nós anunciámos mais uma contribuição para esse aspecto humanitário, que se cifra em 200 mil euros (...) É proporcionado à nossa situação financeira, que é uma situação delicada. Há países com outro desafogo financeiro, que têm contribuições muito maiores. Para nós, já significa um sacrifício, mas a sua finalidade justifica-o plenamente", disse.