29 ago, 2014 • Liliana Monteiro
A associação Leigos para o Desenvolvimento vai enviar este ano menos voluntários para as missões que tem a decorrer em São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
Segundo a organização, o ano passado eram 16 e este ano são 14 os voluntários.
Carmo Fernandes, uma das responsáveis por este movimento católico, diz-se surpreendida com esse facto cujas razões estão ainda a ser analisadas.
“Estamos a tentar perceber se foi um ano pontual ou se pode estar a assinalar uma tendência. Temos notado menos gente com disponibilidade para fazer esta experiência”, disse.
Os voluntários são homens e mulheres de fé que deixam de lado um pouco da sua vida para se dedicarem aos outros.
É o caso de Tânia e Gonçalo, casados há três anos, que decidiram agora embarcar na aventura e contaram à Renascença como tomaram a decisão.
O casal vai para Benguela, em Angola. Ela vai concretizar um apelo que sentia há muito e ele por se deixar convencer e vai também, apensar de não ter sido fácil tomar esta decisão.
Gonçalo, engenheiro mecânico, 31 anos, vai trabalhar no gabinete de apoio à inserção na vida activa e Tânia, médica interna de medicina geral e familiar, de 32 anos, vai trabalhar na área da saúde.
Estes são dois dos 14 voluntários dos Leigos para o Desenvolvimento que começam a partir para São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique no início de Setembro, altura em que as equipas que lá passaram um ano começam também a regressar a Portugal.