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Três novos padres para Bragança-Miranda

13 jul, 2014 • Olímpia Mairos

“Terra de missão e de missionários”, a diocese de Bragança-Miranda é vasta e tem poucos servidores. A ordenação de três novos sacerdotes “é importante” para “podermos servir em todos os lugares e ser sinal da beleza e da alegria do Evangelho nestas terras nordestinas”, diz o bispo diocesano.

Neste que é o ano da vocação na Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro vai ordenar três novos presbíteros, este domingo, pelas 17h00, na Catedral de Bragança.

Em declarações à Renascença, o bispo de Bragança Miranda, refere a “graça” que é “impor as mãos sobre três jovens, que disseram o ‘Eis-me aqui’”, e que, “na opção definitiva por Cristo, por meio do sacerdócio”, estão dispostos a “servir o Evangelho, de modo especial na Igreja local de Bragança-Miranda”.

O prelado sublinha a “feliz coincidência” de a ordenação sacerdotal dos “três novos servidores da alegria e da esperança” acontecer um dia imediatamente a seguir à elevação à categoria de Basílica Menor da igreja-santuário de Santo Cristo do Outeiro, em Bragança.

Manuel Rodrigues, 25 anos, de Edrosa - Vinhais, Tiago Alves, 24 anos, natural de Póvoa, Miranda do Douro e Óscar Paiva, 29 anos, de Outeiro - Bragança, são os três jovens que, pela imposição das mãos e pela oração de ordenação, passarão a servir a Igreja através do ministério sacerdotal.

São poucos os ‘servidores’
A Diocese de Bragança-Miranda é a maior do Norte do País, em termos de território, com 326 paróquias e uma população de cerca de 136.500 pessoas, para as quais estão disponíveis apenas 60 sacerdotes.

D. José diz que a diocese é “terra de missão e terra de missionários” e refere o “paradoxo” que é o facto de esta ser “uma diocese tão vasta, mas com poucos servidores”.

O prelado sublinha ainda que os sacerdotes que ali permanecem “são um contributo decisivo para que o Evangelho e a Eucaristia possam estar presentes em todas as comunidades dispersas desta diocese”.

“É importante podermos servir em todos os lugares e ser sinal da beleza e da alegria do Evangelho nestas terras nordestinas”, conclui o prelado.