Rainer Maria Woelki é dos cardeais mais novos, com apenas 57 anos, e ocupa agora a diocese mais importante da Alemanha.
O Papa Francisco nomeou esta sexta-feira o Cardeal Rainer Maria Woelki para a diocese de Colónia, a mais influente e rica da Alemanha.
Woelki estava à frente da Diocese de Berlim, que fica agora sem bispo até à nomeação de um sucessor.
O Arcebispo é um dos cardeais mais novos da Igreja, com apenas 57 anos, pelo que a nomeação pode ser vista como um acto de confiança pessoal do Papa Francisco e como um sinal de tipo de personalidade que o Papa procura nos bispos.
A anterior nomeação de Woelki para a Berlim tinha causado alguma polémica na capital alemã, com o bispo a ser criticado por ser alegadamente homofóbico. Em causa estavam comentários do bispo a dizer que a homossexualidade era contra a “ordem da criação”.
Contudo, o cardeal fez questão de dizer que estava disposto a encontrar-se com toda a gente e acabou por ser nomeado para receber o prémio da Aliança contra a Homofobia, apenas um ano mais tarde. O Cardeal recusou, contudo, dizendo que é normal um cristão respeitar toda a gente, pelo que não considerava merecer um prémio por tal atitude.
Entre as outras nomeações desta sexta-feira há a curiosidade da escolha de mais um bispo de ascendência portuguesa para uma diocese na Índia. O padre Ignatius D’Souza irá substituir na diocese de Bareilli o bispo Anthony Fernandes.
Outra nomeação interessante veio de Hong Kong, com o Papa Francisco a designar de uma assentada três bispos auxiliares para aquela que é uma das dioceses mais importantes do extremo-oriente, e ponte crucial para as relações com a China continental, onde a Igreja continua a operar sob fortes restrições.