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Parlamento português condena rapto de raparigas na Nigéria

09 mai, 2014

Caso tem sido condenado por diversas entidades e países. Na quinta-feira, a Santa Sé definiu este ataque como um acto de “terrorismo odioso”.

O parlamento português aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, um voto de condenação pelo rapto de mais de 200 jovens estudantes, entre os 12 e os 18 anos, por um grupo radical islâmico na Nigéria, que classificou como um “acto monstruoso”.

“Perante um cenário de barbárie, a Assembleia da República repudia todas as formas de terrorismo, solidariza-se com as jovens estudantes raptadas e as suas famílias, bem como com todas as vítimas daquele movimento extremista”, refere o voto, aprovado por unanimidade.

Mais de 200 jovens foram raptadas da escola de Chibok, no norte da Nigéria, pelo grupo islâmico radical Boko Haram, a 14 de Abril.

O parlamento condenou “todos os actos cometidos” por aquele grupo que, “na sua crueldade primária, configuram inclusivamente verdadeiros crimes contra a humanidade”.

O rapto tem sido condenado por diversas entidades e países. Na quinta-feira a Santa Sé definiu este ataque como um acto de “terrorismo odioso”.

Uma equipa militar norte-americana deve chegar hoje à Nigéria para ajudar a localizar e resgatar as raparigas e França já prometeu enviar ajuda também. Por todo o país, e entre a diáspora nigeriana, promovem-se vigílias e protestos exigindo acção por parte do Governo para salvar as raparigas.

Numa mensagem vídeo, o líder do grupo Boko Haram fez saber que as raparigas vão ser tratadas como “escravas”, vendidas e “casadas à força”.