Começou a ser construída em 1982, em 2001 foi dedicada, mas só agora foram saldadas as dívidas das obras de construção da catedral da diocese de Bragança-Miranda.
A diocese de Bragança-Miranda acaba de saldar as dívidas referentes às obras de construção da Catedral de Bragança. Um “dossier grave e pesado” que levou mais de três décadas para ser resolvido, refere o bispo D. José Cordeiro.
“É uma prenda antecipada do Menino Deus, que a catedral e a diocese se sintam livres desse peso”, refere à Renascença.
Há dois anos, quando D. José Cordeiro chegou à diocese, a dívida da catedral era de 650 mil euros. Desde essa altura, a diocese fez vários apelos no sentido de resolver o problema e os fiéis, instituições e outros beneméritos “foram generosos e compreensivos”, ao ponto de a dívida estar saldada.
Resolvido o problema financeiro, o bispo de Bragança-Miranda refere que a prioridade agora é que a diocese seja “testemunha credível do Evangelho da Esperança” e continuar com “outros projectos”, como “meios para o fim que é a salvação, a Evangelização - o tornar ainda mais visível, mais fascinante, mais belo o rosto de Cristo no Nordeste Transmontano, na Igreja local de Bragança-Miranda”.
O custo das obras da catedral de Bragança foi além de “todas as previsões”. Terá mesmo ultrapassado o dobro dos 750 mil contos (3,75 milhões de euros), calculados aquando do lançamento da primeira pedra, em 1982.