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D. Manuel Clemente despede-se de jovens que vão para o Rio de Janeiro

12 jul, 2013 • Ecclesia

O Patriarca abençoou dezenas de portugueses que vão para as Jornadas Mundiais do Rio de Janeiro.

D. Manuel Clemente despede-se de jovens que vão para o Rio de Janeiro
O Patriarca de Lisboa encontrou-se na noite de quinta-feira com os jovens da diocese que vão participar na próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), para lhes falar de um momento “determinante” nas suas caminhadas de fé.

“Confrontamo-nos positivamente com outros cristãos movidos pela mesma fé, com a mesma certeza de que é uma aventura linda que Deus começou connosco há dois mil anos e é muito importante, muito marcante e até determinante”, disse D. Manuel Clemente.

Em declarações à Agência Ecclesia, o novo Patriarca referiu que os participantes devem “aproveitar” esta oportunidade, “que não acontece sempre e que alarga a experiência eclesial”.

Os 65 jovens reuniram-se no Seminário dos Olivais, para conhecerem a experiência do seu patriarca que já participou em três Jornadas Mundiais da Juventude – 1991; 2002 e 2011.

A maior parte dos fiéis, segundo D. Manuel Clemente, vive a sua experiência de Igreja “com os grupos, as comunidades e as famílias” e as JMJ são uma oportunidade para perceber a vasta realidade que envolve a Igreja.

Para os jovens, estas experiências de fé, como outros encontros semelhantes, são locais propícios para descobrirem “outra extensão e profundidade” de servir a Igreja e, “em muitas ocasiões, também despertam vocações religiosas, sacerdotais e laicais”.

Deste encontro mundial no Brasil, a expectativa é que os jovens regressem com uma fé mais robusta porque “é a fé de Jesus que realiza estas jornadas como tudo aquilo que é bom, positivo e bonito”, assinala o patriarca.

Aos jovens, o responsável explicou que Cristo, mesmo separado pelo Oceano Atlântico, é o mesmo e que no regresso desta experiência cristã, “hão de vir, também, preenchidos com esta presença que em qualquer lado se encontra e surpreende com novos contornos, figuras” e permitindo criar “uma familiaridade imediata” com o outro.

D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, que vai participar na JMJ, também esteve presente, e revelou que “é importante mostrar aos jovens que não estão sozinhos”.

Os seis dias entre 23 e 28 de Julho serão “uma experiência de evangelização com Jesus Cristo e de uma forma muito particular com o Papa”, assinala.

Para D. Nuno Brás, o Papa Francisco, com quem já teve a oportunidade de “trocar algumas palavras”, marcará todos os jovens presentes no Rio de Janeiro, “com a sua figura, com as palavras e sobretudo com os seus gestos de acolhimento e anúncio”.

Deste grupo alguns vão participar na pré-JMJ que será “uma experiência de acolhimento”, explica o bispo auxiliar de Lisboa.

Nesta experiência serão acolhidos por pessoas que não conhecem mas com quem partilham a fé que “cria laços que vão para além do sangue e da simples simpatia”.

No final do encontro, o Patriarca pediu aos 65 jovens que carreguem as “baterias cristãs porque, depois, em Lisboa precisamos dessa mesma experiência”.