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“Sou como vocês. Somos todos iguais”, afirma Francisco

26 jun, 2013 • Ângela Roque

O Papa lembrou ainda que todos devem viver a sua fé com alegria e não com enfado.“Como vivemos o nosso 'ser Igreja'? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, aborrecidas, indiferentes?", questionou.

“Sou como vocês. Somos todos iguais”, afirma Francisco
Não há cristãos de primeira nem de segunda na Igreja, são todos iguais, afirmou o Papa Francisco esta quarta-feira, durante a audiência geral desta manhã, no Vaticano. De improviso, e interrompido por constantes aplausos, Francisco garantiu que nem o Papa é mais importante que o resto dos cristãos. Todos fazem falta.
Não há cristãos de primeira nem de segunda na Igreja, são todos iguais, afirmou o Papa Francisco esta quarta-feira, durante a audiência geral desta manhã, no Vaticano.

De improviso, e interrompido por constantes aplausos, Francisco garantiu que nem o Papa é mais importante que o resto dos cristãos. Todos fazem falta.

“Ninguém é inútil na Igreja, todos somos necessários. Ninguém é secundário. ‘Ai, eu sou o mais importante na Igreja’. Não! Todos somos iguais aos olhos de Deus. Todos”, afirmou com veemência perante a plateia.

“Algum de vós pode dizer ‘mas, o senhor Papa não é igual a nós’. Sim, sou como um de vocês, todos somos iguais, somos irmãos”, sublinhou.

Francisco lembrou ainda que todos devem viver a sua fé com alegria e não com enfado.

“Como vivemos o nosso 'ser Igreja'? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, aborrecidas, indiferentes? Não vêem que coisa feia é um cristão cansado, aborrecido, indiferente? É feio, um cristão assim, não interessa! O cristão deve ser vivo, alegre por ser cristão", defendeu.

Esta foi a última audiência pública antes da pausa de Verão. As audiências gerais, que todas as semanas juntam milhares de pessoas na Praça de São Pedro à quarta-feira, vão estar suspensas em Julho e ser retomadas a 7 de Agosto.

O Papa decidiu passar os meses de Verão na Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde reside desde a sua eleição. Mas no dia 14 de Julho, domingo, vai presidir à oração do Angelus em Castelgandolfo, a habitual residência de férias dos Papas, mas que este ano não terá essa função.