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"Algumas instituições de solidariedade poderão fechar portas"

03 jun, 2013

Pedidos de ajuda para bens essenciais, como comida e roupa, têm aumentado. Cónego Francisco Crespo teme que instituições mais pequenas não sobrevivam.

Há cada vez mais instituições de solidariedade social com dificuldades para responder aos pedidos de ajuda que recebem. O alerta foi renovado esta segunda-feira à tarde pelo Cónego Francisco Crespo, director do departamento da pastoral sócio-caritativa do Patriarcado de Lisboa.

“Creio que algumas instituições, dentro de algum tempo, não vão conseguir aguentar com as grandes despesas que têm, sobretudo no que se refere ao pessoal e no que se refere ao aumento cada vez maior de solicitações”, explica à Renascença.

O Cónego Francisco Crespo sublinha que são cada vez mais as “pessoas que nos vêm pedir alimentos, roupa, pedir para as necessidades básicas para poder sobreviver”.

Por isso, lamenta o Cónego Francisco Crespo, “algumas instituições, sobretudo a mais pequenas, infelizmente, dentro de algum tempo poderão fechar portas”.

As declarações do Cónego Francisco Crespo foram feitas esta segunda-feira, durante a inauguração de uma exposição que mostra o trabalho das instituições de solidariedade social que no Patriarcado de Lisboa apoiam milhares de famílias.

A exposição “Fé e Caridade”, inaugurada pelo Cardeal D. José Policarpo, pode ser vista até dia 14 no Centro Comercial Fonte Nova, em Benfica.