Instituições de solidariedade ajudam Governo a criar plano social

29 abr, 2013

Levar as pessoas a agir como agentes do seu futuro e promover o regresso à terra são alguns dos objectivos. Implementação do plano vai contar com 25 milhões de euros.

O Governo está a preparar, em conjunto instituições ligadas à Igreja, uma rede nacional de intervenção social para promover a autonomia financeira dos mais desfavorecidos.

“Estamos neste momento a trabalhar para implementar, quanto antes – isto tem iniciativa do Governo e o apoio da CNIS – uma rede nacional de intervenção social, para que haja acções não apenas de ajuda no imediato, mas também de promoção para a autonomia. Foi já destinada uma verba para este plano de 25 milhões de euros”, revela à Renascença o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS).

O programa vai dispor, no imediato, de 25 milhões de euros e pretende incentivar a activação de serviços há muito suspensos, levar as pessoas a serem agentes do seu futuro e promover o regresso à terra.

No Porto, a junta metropolitana disponibiliza dois milhões de euros para o lançamento de um plano de emergência social, a breve prazo.

Os destinatários são “os mais carenciados, pessoas desempregadas, pessoas com rendimentos muito baixos”, refere o padre Lino Maia, acrescentando que se pretende agir “em duas áreas: apoio à educação e apoio à saúde”.

A verdade é que os pedidos de ajudam não param de aumentar nas associações ligadas à Igreja. No Bonfim (Porto), por exemplo, paróquia do centro da cidade do Porto, a conferência vicentina defronta-se com um cada vez maior número de pedidos de ajuda por parte de famílias em dificuldade.