25 dez, 2011
2012 será ano de “reformas profundas”, promete o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na sua mensagem de Natal.
O chefe de Governo promete restaurar a confiança em todos os sectores da vida nacional, fazendo reformas profundas nas estruturas económicas, na justiça, na transparência das decisões da Administração Pública, agilizando concorrência e regulação, difundindo uma cultura de responsabilidade.
Na sua declaração natalícia, Passos Coelho não se esquece de que há compromissos internacionais a honrar e metas orçamentais a cumprir.
O primeiro-ministro diz que está "consciente dos problemas, dificuldades, desigualdades e injustiças e ciente das aspirações dos portugueses". Refere-se mesmo à necessidade de, grosso modo, "atacar os lóbis e desproteger as elites, a bem de uma democratização das oportunidades".
A mensagem termina com Passos Coelho a dizer que “os esforços vão valer a pena”, mas a palavra “esperança” só a diz uma vez.
Pedro Passos Coelho nunca se refere aos primeiros seis meses de Governo: não existe uma palavra sobre as decisões tomadas, os variados aumentos de impostos ou o desemprego crescente.