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"PS vai apoiar o Tó Mané?" Sampaio da Nóvoa ainda não sabe

16 jul, 2015

Candidato presidencial considera que não há um problema exclusivo da Grécia, antes um de cariz europeu que deve ser encarado "com coragem".

"PS vai apoiar o Tó Mané?" Sampaio da Nóvoa ainda não sabe

O candidato presidencial António Manuel Sampaio da Nóvoa ainda não sabe se vai contar com o apoio do PS nas eleições de Janeiro do próximo ano.

O antigo reitor da Universidade de Lisboa falava aos jornalistas em Sintra, à margem da  apresentação da sua comissão de candidatura para as presidenciais de 2016.

A pergunta tinha sido deixada num dos discursos da noite pelo presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves: “Diga-me uma coisa. O PS vai apoiar o ‘Tó Mané’?”

“Tó Mané” é Sampaio da Nóvoa, para os familiares e amigos de longa data. Para o autarca minhoto também vai ser nome de candidato apoiado pelos socialistas.

“Estamos à espera de perceber, estamos um pouco angustiados. O nosso partido vai apoiar o ‘Tó Mané’? E descansem, que o PS  que eu conheço vai, certamente, apoiar o Tó Mané”, afirmou Miguel Alves.

Questionado pelos jornalistas, Sampaio da Nóvoa diz que ainda não sabe, mas um eventual apoio será bem-vindo. Sublinha que essa é uma pergunta para fazer ao PS.

O candidato à Presidência da República define a sua candidatura como "independente" e adverte que a mesma não serve para "disputas entre os partidos ou dentro deles".

Durante a sua intervenção, em Sintra, disse também que não há um problema exclusivo da Grécia, antes um de cariz europeu que deve ser encarado "com coragem".

"Não nos podemos resignar perante o que se está a passar na Europa. É inaceitável que, a pretexto de dificuldades financeiras de um dos Estados-membros, se pretenda interferir nas decisões soberanas de um povo ou humilhar as instituições que democraticamente o representam", defendeu o candidato presidencial.

Sampaio da Nóvoa registou impressões da volta que tem feito pelo país. Num tempo “dramaticamente excepcional”, diz, vê um Portugal devastado pela pobreza e pelo desemprego, apesar de o Governo dizer que “estamos melhor”.