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Passos Coelho vê um futuro sem "restrições tão fortes"

03 mar, 2015

Primeiro-ministro defende que a prioridade na área da saúde deve ser para quem tem provas dadas de boa gestão.

Passos Coelho vê um futuro sem "restrições tão fortes"
Portugal tem agora condições para olhar o futuro com menos restrições e a mais longo prazo, afirma o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. “Temos hoje a possibilidade de encarar posturas mais inteligentes para as políticas públicas, medidas que não tenham de ser construídas com base em restrições tão fortes”, disse o chefe do Governo no arranque das obras da ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto.

Portugal tem agora condições para olhar o futuro com menos restrições e a mais longo prazo, afirma o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Temos hoje a possibilidade de encarar posturas mais inteligentes para as políticas públicas, medidas que não tenham de ser construídas com base em restrições tão fortes”, disse o chefe do Governo no arranque das obras da ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto.

Depois de concluído o programa da troika, Passos considera que Portugal está, “paulatinamente, a ganhar um pouco mais de autonomia no futuro”. 

Numa referência ao quadro de instabilidade no sector da saúde, com urgências sem capacidade e demissões de chefias, o primeiro-ministro fala na necessidade de uma gestão de recursos mais racional.

A prioridade deve ser para quem tem provas dadas de boa gestão, defende. “Cada vez mais é indispensável que os incentivos correctos estejam dirigidos para aqueles que se distinguem pelos méritos e pelos resultados. Se há disponibilidade para apoiar e incentivar os bons resultados, então comecemos por aqueles que melhor desempenho mostram”, afirma o chefe do Governo.

Passos descerrou a placa que assinala o início da construção da ala pediátrica do Hospital S. João, que vai substituir os actuais contentores.

A obra é financiada, na totalidade, por privados. Está orçada em 20 milhões de euros e deverá estar concluída dentro de dois anos.

Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro não fez mais comentários ao caso das dívidas à Segurança Social.