26 set, 2014
O debate quinzenal desta sexta-feira poderá vir a ficar na memória. O primeiro-ministro, Passos Coelho, vai chegar ao plenário debaixo de uma pressão só comparável à sentida no tempo da "demissão irrevogável" de Paulo Portas.
É ao primeiro-ministro que cabe a abertura do debate, às 10h, e Passos gostaria de usar esse espeaço para assinalar os resultados animadores da economia e o acordo para o salário mínimo, mas oposição só quer saber se o agora primeiro-minsitro recebeu dinheiro da Tecnoforma quando era deputado, nos anos 90.
A expectativa no PSD é a de que o primeiro ministro esclareça tudo e ponha um ponto final neste caso. Na quinta-feira, na reunião da bancada parlamentar, houve solidariedade, mas também pedidos de esclarecimento rápido. O líder parlamentar, Luís Montenegro, avisou que iria ser debate quinzenal muito difícil.
No parceiro de coligação, a esperança é de que o clima, pelo menos, desanuvie e que seja possível parar a "bola de neve" que começou a crescer há uma semana e que também já está a causar apreensão em Belém.