A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou esta quinta-feira o arquivamento de uma denúncia anónima contra o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no âmbito do caso Tecnoforma.
O Ministério Público explica, em comunicado, que não pode investigar a queixa uma vez que os alegados factos já prescreveram.
"Verificando-se a extinção da hipotética responsabilidade criminal por via da prescrição, está legalmente vedado ao Ministério Público proceder a investigação com a finalidade de tomar conhecimento sobre a veracidade ou não dos factos constantes da denúncia", diz a PGR.
A Procuradoria explica que recebeu, em Junho, uma denúncia anónima relativa à eventual ligação de Passos Coelho à empresa Tecnoforma.
“As situações são descritas como tendo ocorrido entre 1997 e 2001”, refere o comunicado, altura em que Passos Coelho deixou o Parlamento e assumiu funções como consultor na Tecnoforma.
A empresa a que o primeiro-ministro esteve ligado vai dar uma conferência de imprensa esta sexta-feira para se
pronunciar sobre as dúvidas que existem quanto a eventuais pagamentos a Pedro Passos Coelho.
Dez perguntas sobre o caso Tecnoforma. Há uma que só Passos ou a PGR podem responder