Uma investigação das Nações Unidas concluiu que o regime sírio, mas também os rebeldes que o combatem, cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade, durante o ano e meio que já dura a guerra civil na Síria.
A ONU conclui, contudo, que o regime de Bashar Al Assad foi mais severo nas atrocidades que cometeu, com crimes mais graves, em maior escala e muito mais frequentes do que aqueles que têm sido cometidos pelo exército rebelde.
As Nações Unidas reuniram indícios de assassinatos discricionários, tortura de prisioneiros e violência sexual, cometidos pelos dois lados em confronto na Síria, segundo o relatório divulgado esta quarta-feira, em Genebra.
Em Damasco, o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse já esta tarde que o
atentado ocorrido hoje perto do hotel onde estão hospedados os observadores da ONU é mais um exemplo do terrorismo que está a ser exercido contra o regime.
Um bom exemplo, diz Faisal Miqdad, de que a comunidade internacional deve condenar os rebeldes. “Isto é terrorismo. Tem de ser travado. A comunidade internacional deve trabalhar em parceria para combater o terrorismo”, apelou Faisal Miqdad.
O vice-ministro sírio dos Negócios Estrageiros sublinha que “se acontece aqui, perto dos observadores da ONU, pode acontecer em qualquer lugar, portanto, é uma responsabilidade de todos”.
“Apelamos, uma vez mais, às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança para que se unam para combater o terrorismo.”