01 ago, 2012
No Iraque, o mês de Julho foi o mais sangrento dos últimos dois anos, tendo morrido 325 iraquianos dos quais 241 eram civis.
Os restantes 44 eram soldados e 40 eram agentes da polícia. Além destas vítimas, houve quase 700 feridos só no mês passado no combate contra revoltosos após a retirada das tropas norte-americanas em Dezembro.
De acordo com a agência Reuters, o dia mais violento do mês foi o dia 23, em que mais de 100 pessoas morreram em ataques a tiro e bomba em todo o país. O ramo iraquiano da Al Qaeda assume a autoria dos ataques, na sua maior parte contra muçulmanos Xiitas.
Estes ataques são tidos como uma tentativa de reacender os conflitos que em 2006 levaram à guerra civil no Iraque.
As autoridades iraquianas afirmam que estes militantes da Al Qaeda têm circulado pelas fronteiras Sírias, onde há já 17 meses se intensifica a revolta contra o regime do presidente sírio Bashar Al-Assad.