27 mar, 2015
O ano passado registou o maior número de vítimas civis palestinianas desde 1967, avançam as Nações Unidas.
As Forças Armadas israelitas mataram um total de 2.312 palestinianos em 2014. A maioria das vítimas, mais de 1.500, eram civis e viviam na Faixa de Gaza, de acordo com o relatório “Vidas Fragmentadas – Visão Geral da Ajuda Humanitária”.
Cerca de 11 mil civis palestinianos sofreram ferimentos e 100 mil continuam deslocados, indicam as Nações Unidas.
O aumento do número de vítimas em relação aos últimos anos foi provocado pela intervenção militar israelita na Faixa de Gaza, em Julho e Agosto do ano passado.
O relatório da ONU também identificou um aumento do número de vítimas palestinianas na Cisjordânia.
O agravamento das hostilidades também teve impacto considerável entre os civis israelitas, devido ao lançamento indiscriminado de rockets e morteiros a partir da Faixa de Gaza por grupos armados palestinianos.
Em 2014, foram mortos um total de 71 israelitas: 66 eram militares e cinco civis.
O relatório das Nações Unidas sublinha que existe o conflito entre palestinianos e israelitas é marcado por um clima de impunidade.
O documento lamenta a falta de uma solução aparente para a generalidade das alegadas violações da lei internacional, por forma a garantir justiça para as vítimas e prevenir novas violações no futuro.
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