04 fev, 2015
A Jordânia executou esta quarta-feira dois terroristas iraquianos em retaliação pela execução de um piloto jordano, alegadamente queimado vivo pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Sajida Al-Rishawi, condenada à morte pela sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã, e Ziad Karbouli, responsável da Al-Qaeda, foram executados pelas 2h00 em Lisboa, disse à AFP um porta-voz governamental.
A decisão de executar a iraquiana foi anunciada depois do autoproclamado Estado Islâmico ter divulgado um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano Mu'ath Al-Kasasbeh, capturado em Dezembro.
O vídeo, cujas imagens ainda não foram autenticadas, mostra um homem envolto em chamas dentro de uma jaula metálica.
A televisão jordana anunciou na terça-feira também que o rei Abdullah II cancelou a sua visita aos Estados Unidos, onde se deveria reunir com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden.
A viagem tinha como objectivo discutir com as autoridades norte-americanas a luta contra o terrorismo e os esforços para libertar o piloto jordano detido em Dezembro pelos extremistas da Síria quando participava em ataques da coligação contra o autodenominado Estado Islâmico.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou, em comunicado, o assassínio do piloto jordano e pediu aos governos para fortalecerem esforços para combater o terrorismo.
O que é o Estado Islâmico?