NATO “mantém-se vigilante” face à actividade aérea militar russa
30 out, 2014
Dois caças da Força Aérea Portuguesa estiveram envolvidos na intercepção dos aviões russos.
A NATO "mantém-se vigilante" face à recente intensificação de voos da Força Aérea russa no espaço europeu, advertiu o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
Evocando o recente aumento de incursões de aviões militares russos em manobras, Stoltenberg assegurou que a NATO "é forte e mantém-se vigilante".
"Essa força é a nossa resposta a estas incursões", disse o secretário-geral em Atenas, onde realiza uma visita de um dia.
A NATO anunciou na quarta-feira que detectou e interceptou quatro grupos de aviões militares russos que nos últimos dois dias "realizaram manobras militares significativas" em espaço aéreo europeu.
"Estes voos representam um nível importante e incomum de actividade aérea sobre espaço aéreo europeu", considerou a Aliança Atlântica.
Esta quinta-feira, em Atenas, Stoltenberg disse que, desde Janeiro, "o número de aviões russos detectados aumentou três vezes" relativamente a 2013.
Os aparelhos russos, que incluíam bombardeiros estratégicos, caças e aviões-cisterna, foram detectados sobre o Mar Báltico, Mar do Norte/Oceano Atlântico e Mar Negro.
Forças dos países da NATO, incluindo dois caças F-16 portugueses, interceptaram e identificaram os aviões russos, segundo um relatório do comando aliado de Mons, na Bélgica.