Ébola. Testes negativos a casos suspeitos em Espanha

Deram resultado negativo os exames realizados a duas pessoas internadas em Espanha por suspeita de ébola. 

Trata-se de um doente que foi transportado na ambulância em que Teresa Romero foi transferida para o hospital de Alcorcón e de um cidadão nigeriano que esta semana chegou a Madrid num voo procedente de Paris.

Os exames vão ser repetidos dentro de 72 horas, pelo que ambos continuam internados no Hospital Carlos III de Madrid.

Alguns países europeus decidiram avançar com a implementação de mecanismos de controlo nos seus aeroportos. A medida depende da decisão do governo de cada país e que, de acordo com os participantes no encontro, deve servir sobretudo para informar os passageiros sobre os sintomas do ébola e sobre o que fazer, onde se dirigir e quem contactar caso após a chegada considerem que possam estar contagiados.

A Comissão Europeia vai levar a cabo uma avaliação conjunta com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para estabelecer que tipo de melhorias poderão ser introduzidas nesses aeroportos.

A reunião de Bruxelas desta quinta-feira serviu, sobretudo, para tentar harmonizar estes procedimentos entre os diferentes países e para transmitir uma mensagem de tranquilização da opinião pública.

Como explicou o comissário europeu responsável pela saúde, Tonio Borg, a União Europeia tem uma população de 500 milhões de pessoas e, até ao momento, foi registado apenas um caso de ébola (em Espanha).

Outros poderão aparecer, mas o risco de propagação da doença é extremamente baixo, graças aos elevados padrões de higiene europeus e à existência de serviços médicos adequados.

A epidemia de ébola já provocou a morte a cerca de 4.500 pessoas, de acordo com o mais recente balanço da OMS. O surto começou na África Ocidental e já há casos na Europa e nos Estados Unidos.

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