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Segundo caso de ébola nos Estados Unidos

15 out, 2014

À semelhança do primeiro caso registado no país, o médico infectado foi um dos profissionais que tratou um liberiano que acabou por morrer no Texas.

As autoridades sanitárias norte-americanas confirmaram, esta quarta-feira, o segundo caso de contágio de ébola nos Estados Unidos. Trata-se de uma profissional de saúde, cujo teste para diagnóstico do vírus deu positivo, no Texas.

Segundo a CNN, a mulher que viva sozinha - e à semelhança do primeiro caso de ébola registado no país, tratou o liberiano Thomas Eric Duncan - foi imediatamente internada em isolamento no hospital Health Presbyterian, em Dallas.

“Os oficiais de saúde entrevistaram a doente para identificar rapidamente pessoas com quem tenha contactado e que possam ter sido expostas ao vírus. Todas essas pessoas serão monitorizadas”, indica, em comunicado, o departamento de saúde do país.

O primeiro caso de ébola nos Estados Unidos foi o de uma enfermeira que também trabalhava no centro hospitalar Texas Health Presbyterian, onde foi tratado o liberiano Thomas Eric Duncan, internado a 28 de Setembro e que viria a falecer a 4 de Outubro.

Este trata-se do terceiro caso de contaminação fora continente africano, depois de Teresa Romero, uma auxiliar de enfermagem de 44 anos ter sido infectada ao tratar um missionário que morreu depois de ter sido repatriado da Serra Leoa para Espanha.

Obama exige investigação rápida
O Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, ordenou que se realize "o mais rápido possível" uma investigação à "aparente" falha nos protocolos de controlo de infecção que originou o contágio de profissionais de saúde no país.

De acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca, Obama falou por telefone com a secretária de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Sylvia Burwell, sobre o primeiro contágio que ocorreu no hospital de Dallas.

Obama pediu ainda que as autoridades federais de saúde tomem medidas adicionais "imediatas" para garantir que os hospitais e os fornecedores de cuidados de saúde em todo o país estejam "preparados" para seguir os protocolos adequados no tratamento do vírus.

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