Malásia quer mais operacionais na Ucrânia para investigar queda do avião

26 jul, 2014

Primeiro-ministro revelou que vai encontrar-se com o primeiro-ministro holandês para falar sobre o livre acesso dos investigadores ao local da queda do voo MH17.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, garante que falta pessoal na Ucrânia para conseguirem fazer o trabalho de investigação às causas da queda do avião da Air Malaysia. De acordo com o governante malaio, o problema é a falta de condições para aceder ao local.

Em comunicado, Najib revelou que os rebeldes pró-russos que dominam o leste da Ucrânia, onde o aparelho caiu, cumpriram duas das três condições acordadas. Já entregaram as caixas negras e permitiram a retirada dos corpos, mas ainda não garantiram as condições necessárias para que a investigação seja feita.

Razak revelou ainda que, em breve, vai deslocar-se à Holanda para um encontro com o primeiro-ministro holandês onde será discutida a forma de garantir o total acesso dos investigadores ao local da queda do aparelho.

O voo MH17 ia de Amsterdão para Kuala Lumpur. Caiu no leste da Ucrânia, numa zona dominada por separatistas russos. A bordo seguiam 298 pessoas, a maioria holandeses. Não há sobreviventes. Os corpos das vítimas chegaram esta semana à Holanda onde agora serão identificados.