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Presidente da Guiné Equatorial promete defender estatutos da CPLP

23 jul, 2014

A X Cimeira da CPLP aprovou a adesão do país liderado por Teodoro Obiang, depois de a Guiné Equatorial ter aprovado a abolição da pena de morte e ter adoptado o português como terceira língua oficial.

Presidente da Guiné Equatorial promete defender estatutos da CPLP
Teodoro Obiang durante a cerimónia de abertura da X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP. Foto: Paulo Novais/ Lusa

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, assumiu esta quarta-feira, em Díli, o compromisso de "defender os estatutos" da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e "actuar conforme os seus princípios e objectivos".

"Como novo Estado membro, a Guiné Equatorial assumirá plenamente o compromisso de defender os estatutos da comunidade, actuar conforme os seus princípios e objectivos e compartilhar solidariamente a experiência comum, a fim de incrementar o aporte da nossa comunidade a um mundo mais pacífico, solidário, interdependente e complementar", declarou Obiang perante os chefes de Estado e de Governo dos restantes oito países da CPLP, numa intervenção em português, a que a Lusa teve acesso.

No discurso feito na décima conferência da CPLP e distribuído às restantes delegações, o Presidente da Guiné Equatorial acrescentou ainda que o país "espera dos Estados membros e observadores todo o apoio de que necessite para que esta integração seja eficaz e produza resultados positivos para todos".

A décima cimeira da CPLP decorreu em Díli, Timor-Leste, e ficou marcada pela adesão formal da Guiné Equatorial como membro de pleno direito da organização.

Integram agora a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.