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Obama. "Violência na Ucrânia é em grande parte apoiada pela Rússia"

18 jul, 2014

Obama diz que avião foi abatido e que tal "é um sinal de alarme para a Europa e para o mundo". Podem vir aí mais sanções à Rússia.

Obama. "Violência na Ucrânia é em grande parte apoiada pela Rússia"
"A violência que está a decorrer na Ucrânia é em grande parte apoiada pela Rússia", afirmou esta sexta-feira o Presidente dos Estados Unidos, numa conferência de imprensa na Casa Branca. Barack Obama acenou com a possibilidade de "impor mais sanções à Rússia", depois de, na quarta-feira à noite (antes do acidente com o avião da Malaysia Airlines), os Estados Unidos terem aprovado o agravamento de sanções a Moscovo, devido ao conflito na Ucrânia.

"A violência que está a decorrer na Ucrânia é em grande parte apoiada pela Rússia", afirmou esta sexta-feira o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, numa conferência de imprensa na Casa Branca.

A queda do avião malaio em território ucraniano, que matou quase 300 pessoas, "é um sinal de alarme para a Europa e para o mundo".

"É demasiado cedo para especular. Não sabemos ainda exactamente o que aconteceu", reconheceu. Por isso, os Estados Unidos vão "continuar a reunir informação para apurar o que aconteceu".

"O que sabemos é que foi lançado um míssil que derrubou o avião", disse. "Posso dizer com confiança que o míssil terra-ar foi disparado em território controlado por separatistas pró-russos". E "só com apoio externo os separatistas podem desenvolver estas acções".

Barack Obama acenou com a possibilidade de "impor mais sanções à Rússia", depois de, na quarta-feira à noite (antes do acidente), os Estados Unidos terem aprovado o agravamento de sanções a Moscovo, devido ao conflito na Ucrânia.

Para o chefe de Estado dos EUA, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tinha o "poder para reduzir a violência na Ucrânia", mas escolheu não o fazer. "Só com apoio externo os separatistas podem desenvolver estas acções", afirmou Obama.

Esta sexta-feira, o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, culpou os separatistas de Donetsk pela queda do aparelho.

Inquérito da ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas mandou abrir um inquérito "completo e independente" depois de considerar credíveis as informações que levam a crer que o aparelho foi abatido por um míssil.

Três dezenas de peritos da OSCE já estão no local em que o avião se despenhou, no leste da Ucrânia, para analisar os destroços.

Foram encontradas duas caixas negras que serão analisadas. As equipas de emergência ucranianas encontraram-nas entre os destroços do avião que se espalharam por vários quilómetros.