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Radicais anunciam morte de lusodescendente no Mali

22 abr, 2014

Homem de 61 anos tinha sido raptado em Novembro de 2012 por extremistas islâmicos.

Um grupo jihadista, que actua no Mali, anunciou esta terça-feira à agência noticiosa AFP a morte de um refém francês de origem portuguesa.

"Anunciamos a morte de Rodrigues, está morto porque a França é nossa inimiga", declarou por telefone Yoro Abdul Salam, um responsável do Movimento para a Unicidade e a Jihad na África do Oeste (Mujao).

O grupo não precisou quando e em que circunstâncias o refém foi morto. "Em nome de Alá, está morto", referiu Yoro Abdul Salam, antes de interromper o contacto.

O lusodescendente Gilberto Rodrigues Leal, de 61 anos, tinha sido raptado em Novembro de 2012 no Oeste do Mali.

Numa primeira reacção, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França admite que Gilberto Rodrigues Leal pode estar morto.

“O comunicado do Mujao, responsável pelo rapto, leva-nos infelizmente a acreditar que o Sr. Rodrigues Leal, provavelmente, estará morto, apesar de não termos provas que o possam confirmar”, disse Romain Nadal, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros.

O ministro Laurent Fabius tinha afirmado, no domingo, estar “muito preocupado” com o destino de Gilberto Rodrigues Leal, uma vez que não disponha de qualquer informação sobre o refém “há muito tempo”.