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Grécia ordena investigação a certidões de nascimento após caso Maria

22 out, 2013

A menina foi ilegalmente registada por um casal cigano que afirmava que ela era sua filha, algo já desmentido por testes de ADN.

O Supremo Tribunal da Grécia ordenou uma investigação urgente a todas as certidões de nascimento emitidas desde 2008. O objectivo é verificar aquelas que foram conseguidas com base em testemunhos dos pais e não com base em documentação emitida por hospitais.

A decisão é motivada pelo caso de Maria, uma menina de cinco anos que foi retirada a um casal cigano no passado fim-de-semana durante uma rusga, perto de Farsala, a 280 quilómetros a norte de Atenas. As autoridades desconfiaram do facto de, entre 14 filhos, a criança ser a única loira de olhos azuis e, tendo em conta as más condições em que a encontraram, retiraram-na aos alegados pais.

As suspeitas das autoridades foram confirmadas por testes de ADN que comprovaram que Maria não era filha do casal. Perante estas provas disseram que ela lhes tinha sido entregue pela mãe que não tinha condições para a sustentar.

Apesar disto o casal cigano conseguiu registar a menina e obter uma certidão de nascimento, utilizando para o efeito documentos forjados. Na altura alegaram Maria tinha nascido em casa. Era usada para mendigar nas ruas, por ser loura e bonita.

Temendo a existência de mais casos idênticos, as autoridades querem agora que sejam analisados todos os casos de crianças registadas com base apenas no testemunho dos pais.

A menina de cinco anos foi localizada durante uma rusga da polícia a um acampamento cigano, .