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FMI admite subir IVA dos bens essenciais

21 jul, 2012

Aumento das taxas reduzidas do IVA servirá para para cobrir uma perda de 840 milhões de euros na Segurança Social, provocada pela eventual descida da taxa social única.

FMI admite subir IVA dos bens essenciais

O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite uma subida das taxas mais baixas do IVA, de 6% e 13%, para compensar uma eventual descida da taxa social única (TSU) em Portugal, avança o jornal “Público”.

Se o Governo decidir mexer nas taxas mais baixas de IVA são todos os produtos essenciais que podem ficar mais caros.

A lista é extensa. Entre os produtos que beneficiam da taxa mais baixa de 6% incluem-se a carne, peixe, os cereais, moluscos, ovos, leite, todos os lacticínios, azeite, óleos, legumes, o sal e a fruta.

Beneficiam também da taxa mais baixa, e podem ficar mais caros se o Governo cumprir a orientação do FMI, jornais, livros, alguns medicamentos, fraldas, material ortopédico, meios de socorro a náufragos e combate aos incêndios, bem como as portagens nas duas pontes que atravessam o Tejo, em Lisboa.

Este aumento do IVA servirá para para cobrir uma perda de 840 milhões de euros na Segurança Social, provocada pela eventual descida da taxa social única.