27 mar, 2012
A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) lamenta o facto da nova revisão curricular não incluir a obrigatoriedade da frequência de Estudo Acompanhado para os alunos com dificuldades.
“Impunha-se que o Governo dissesse que vamos ter exames, mas simultaneamente vamos incentivar as escolas, de forma objectiva, a organizarem ofertas para os alunos com dificuldades”, defende Albino Almeida, da CONFAP, em declarações à Renascença.
“Esses alunos devem frequentá-las e não, como diz a proposta, ‘podem frequentá-las’, são facultativas. No fundo, há aqui uma contradição que pode levar, com a introdução de mais exames, a um número maior de retenção de alunos, o que significa também desperdício dos nossos impostos”, adverte.
Albino Almeida diz subscreve o aumento da autonomia das escolas, mas considera que a proposta fica aquém das expectativas.
“O Governo enuncia bem os objectivos, mas depois o passo que dá é curto. Consideramos que são abertas janelas de autonomias, quando precisávamos de abrir portas”, diz o dirigente da Confederação Nacional das Associações de Pais.